Antes de dormir
(Zenitilde Neto)

Ouço aquela voz novamente,
Inspirando-me ao que ela quer
Tentando desviar meus pensamentos
Querendo fazer do meu mundo um sofrimento,
Mas tudo agora é da minha forma
A cada palavra ditada
Sai como um clarão dos velhos tempos
Fazendo meu mundo um tormento
Do qual não quero relembrar,
Mas agora tudo vai ser diferente
Pois aquela mente doente, vulnerável
Hoje esta preenchida com outro nome
Que me trás de volta a paz
Que mesmo assim se faz o sonho acordado
Do qual me vejo amedrontado
E a voz insiste em voltar
Ecoando habilmente disposta a me lembrar,
Porém agora jaz impotente, pois a ela
Não mais pertence os meus pensamentos
E na madrugada, o cansaço me consome
Então, no principiar do meu sono
Seu nome me vem à mente
E assim que minha alma descansara
Eu suspiro:
- Mayara, doce Mayara...

Visando o Horizonte
(Zenitilde Neto)

Vivendo nas trevas dos meus pensamentos
Conquistando novos horizontes a cada momento
Sem ao menos fraquejar para o que surgir
E sempre buscando realizar sonhos
Que poucos podem alcançar, enquanto muitos,
Há de desperdiçar a chance que aparece
como uma chama ardente que queima lentamente,
mas que um dia irá se extinguir, sendo que o fraco não a alimenta
e contenta-se em vê-la apagar, pois quem assim ignora a vida
não imagina o que se tem a ganhar e simples como um suspiro
a mesma passa então percebemos que não aproveitamos
por medo.

Medo de simplismente errar...